O que é?

Um grupo, representado por vários atores que são da periferia sul de São Paulo e trabalham com distintas temáticas, que trabalha de maneira colaborativa, construindo ideias que gerem impacto e tragam sustentabilidade para o território em que atuamos.

Objetivos do comitê:

Desenhar, de maneira colaborativa, uma teoria da mudança para a atuação do grupo no território;
Criar um “fundo” que, com o tempo, se transforme em um fundo patrimonial territorial para fomentar iniciativas e o desenvolvimento do território;
Estabelecer regras de utilização e de governança desse grupo, para que seu trabalho se dê de maneira transparente, gerando confiança tanto para iniciativas locais como para investidores;
Tornar o comitê protagonista na gestão desse “fundo”, tomando decisões conjuntas para sua perpetuação e crescimento.

Próximos passos:

A previsão é que esse processo de estruturação seja concluído em 2022 e colocado em prática a partir de 2023.
Quando as diretrizes e proposta estiverem definidas, voltaremos aos que iniciaram esse processo conosco, apresentaremos o resultado para ver se têm interesse em fazer parte da governança em 2023.

Como nasceu?

No início de 2021, a Fundação ABH realizou uma pesquisa com os moradores da periferia sul de São Paulo tendo como objetivo entender, na visão dos atores locais, quais eram as temáticas sociais que mereciam ser trabalhadas com destaque até 2050. Esse processo foi chamado de PerifaSul 2050.

Com base na pesquisa “O que queremos para a periferia sul em 2050?”, entendemos as prioridades do território e, junto com a comunidade, iniciamos uma série de oficinas para validar o resultado e planejar ações que contribuam diretamente para a superação dos desafios de cada temática escolhida.

Ao longo desse processo, ficou claro, na prática, a força e importância do coletivo, de se fazer junto, de como distintos fazeres e modos de pensar podem agregar valor a um processo de colaboração.

Embora sempre tenhamos desenhado nossas ações junto à comunidade, também ficou claro a importância de trazer essa cooperação para um fazer mais estratégico.

No início de 2022, junto com alguns participantes dos GTs e atores da rede de atuação, identificamos atores do território das mais distintas regiões e temáticas e fizemos o convite para que fizessem parte do nosso comitê construtivo, cuja primeira reunião, onde apresentamos a propostas, aconteceu em maio de 2022.

Nesse primeiro momento, contamos com a participação de 18 participantes. No entanto, dado o volume de encontros e dificuldade de conciliar a agenda, 11 participantes seguem fazendo parte desse grupo.