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Fundação ABH firma parceria com a Base Colaborativa em prol da periferia sul de São Paulo

A parceria busca disponibilizar infraestrutura para trabalho colaborativo, cursos e conteúdos para iniciativas apoiadas, para que estas multipliquem seus resultados.

Ativa na luta pela potencialização de iniciativas periféricas através de diversas ações, como o Edital aTUAção PerifaSul, a Fundação ABH ganha uma nova aliada em prol do desenvolvimento comunitário local: a Base Colaborativa.

A parceria tem como principal objetivo potencializar pessoas e ideias que têm como propósito tornar o mundo um lugar melhor. Deste modo, a união entre a Fundação ABH e a Base Colaborativa se dará através da Base Capão, nova sede e primeira da organização na cidade de São Paulo, especificamente localizada no distrito do Capão Redondo.

Segundo o produtor e facilitador social André Luiz, responsável pela Base Capão, a casa oferecerá gratuitamente às iniciativas apoiadas pela Fundação ABH cursos de Comunicação Não-Violenta, Teoria U, Sprint, dentre outras metodologias que objetivam o desenvolvimento humano, além de espaço físico para realização de eventos e suporte para que as iniciativas apoiadas pela Fundação ABH possam desenvolver os seus projetos.

"Sempre vimos a periferia sul como uma grande potência, não só pelas iniciativas presentes, mas pelas pessoas que lá nasceram, cresceram e que, ao invés de se mudarem de lá em busca de condições melhores, seguem firmes e trabalham para mudar o território! Ter uma organização como a Base Colaborativa lançando raízes no Capão, além de ser um grande ganho para a comunidade, confirma o potencial local.

Essa parceria é de extrema importância pois acreditarmos que precisamos unir esforços para transformar realidades, cada um colocando seu expertise em prol do todo, e que a contínua capacitação dos atores locais, trazendo novas metodologias e cursos, é o que permitirá que esses alcancem vôos ainda mais distantes e duradouros.

A Base tem como objetivo criar espaços generativos que permitem às pessoas serem sua melhor versão e descobrirem o seu jeito único de se tornarem agentes de transformação e essa parceria tem perfeita sinergia para alavancar ainda toda a potência existente na periferia sul!", explica a diretora executiva da Fundação ABH, Marina Fay.

 

Por que a periferia sul de São Paulo?

Desde 2015, a Fundação ABH já atua na periferia sul de São Paulo, porém em 2019, optou por trabalhar exclusivamente neste território.

"Além de estarmos geograficamente próximos, a periferia sul é uma região de grandes contrastes, com altas taxas de vulnerabilidade social mas, por outro lado, com grande abundância de recursos humanos e naturais que propiciam um enorme potencial de transformação e desenvolvimento.

O alto índice populacional traz desafios ao desenvolvimento e acesso a oportunidades, mas também nos presenteia com um terreno fértil para trabalhar com pessoas criativas e engajadas em transformar a realidade local atuando conjuntamente em prol da comunidade. Em nenhum outro território que visitamos, em São Paulo e outras cidades do país, vimos tamanha cooperação e sinergia entre os atores locais, refletindo na quantidade de coletivos, eventos culturais e economia solidária que são únicos na região.", complementa Marina Fay.

Para somar forças a este trabalho surge a Base Colaborativa através de sua nova sede: a Base Capão.

Segundo André Luiz, responsável pela nova casa da Base, além de a história da organização ter “literalmente uma conexão magnífica com o distrito”, estar presente neste território sempre foi um sonho que hoje poderá se realizar.

O facilitador social ressalta ainda que esta ação não é importante apenas para a comunidade, mas também para a Base, pois a cultura da periferia é rica e a organização é acredita e trabalha de forma colaborativa, bem como quer se juntar com quem já transformou e transforma essa região inteira em um território educador.

A partir desta união, a Fundação ABH espera abrir um novo espaço para as iniciativas apoiadas através de suas ações, inspirar as pessoas a tornarem-se agentes sociais, estimular a capacidade de transformação coletiva e trazer a periferia das margens para o centro da ação.